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COMPORTAMENTO ANTISSOCIAL

  • veramartinski
  • 11 de jun. de 2015
  • 2 min de leitura

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O comportamento antissocial é caracterizado pelo DESPREZO ou transgressão das normas da sociedade, frequentemente associado a um comportamento ilegal.

Indivíduos antissociais frequentemente ignoram a possibilidade de estar afetando negativamente outras pessoas, por FALTA DE EMPATIA com o sofrimento de outras. Exemplos de comportamentos antissociais incluem desde crimes sérios como homicídio, piromania, furto, vandalismo

quanto infrações mais leves como críticas cruéis, bullying,sadismo, desrespeitar privacidade e falar palavrões.

O termo antissocial também é aplicado no senso comum a pessoas com aversão ao convívio social, como a fobia social, introvertidas, tímidas ou reservadas (que não é sinônimo do termo "antissocial" referente à psiquiatria, o mais correto para estes casos de acordo com a psiquiatria é o termo misantropia). Clinicamente, antissocial aplica-se a atitudes agressivas contrárias e prejudiciais à sociedade.

Causas

Segundo Sidman (1995), indivíduos antissociais aprendem a comportar-se dessa forma

à medida que sentem cada vez mais satisfação ao conseguir livrar-se, fugir à consequência de um ato transgressor. Quando os agentes punidores (geralmente os pais e o Estado) não estabelecem limites e consequências eficientes, consistentes e claros com aviso prévio para os comportamentos transgressores, eles tendem a continuar.

Tratamento

Quanto mais jovem o paciente e menos graves os sintomas, maior a probabilidade do indivíduo se beneficiar de uma psicoterapia.Na terapia analítico-comportamental o foco do tratamento está em levar o indivíduo a discriminar as ameaças de punição a si mesmo e ao ambiente e os benefícios (reforços positivos) de seguir certas regras. Frequentemente é útil incluir a família no tratamento para um treino de assertividade, de comportamentos mais adaptativos e para que eles reforcem positivamente comportamentos mais adaptativos . A hospitalização pode ser necessária no caso de risco iminente para si mesmo ou para outros (especialmente risco de homicídio).

Tratamentos medicamentosos não tem sido muito eficazes para tratar os comportamento antissociais em si, mas podem ser úteis para tratar comorbidades que desencadeiem esse comportamento como hiperatividade (43% dos casos), transtornos das emoções (ansiedade, depressão nervosa, obsessão-compulsão; em 33% dos casos) , esquizofrenia paranóide (10%), transtorno de personalidade limítrofe (6%) entre outros.


 
 
 

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UM ESPAÇO SOBRE COMPORTAMENTO, AMOR E RELACIONAMENTOS .

Vera Martinski,Psicóloga,especialista em relacionamento,depressão e fobias.Psicoterapeuta cognitivista com pós em Gestalt

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